POLICIAL
Delegado fala como chegou nos suspeitos de matar Jonas Soprani
“Crime de mando”, por motivação política, é o principal traço de suspeita da Polícia.
Início da Investigação
Após o homicídio do ativista Jonas Soprani, a polícia civil deu largada a uma Mega investigação, a fim de descobrir quem matou e mandou matar o ativista político.
De acordo com o delegado Thiago Cavalcante, a investigação começou a buscar as pontas soltas do crime, ou seja, aquilo que poderia levar a uma possível solução.
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Nesse contexto, a polícia chegou a uma ponta inicial: o carro utilizado no crime.
Segundo o delegado, “o veículo parou ruas antes do local do crime, onde o Jonas estava”. Os suspeitos, então, foram até o ativista e efetuaram os disparos.
De Linhares a Cariacica
O delegado afirmou ainda ” a polícia conseguiu localizar o ponto de saída do veículo, o bairro Shell, o trajeto que o carro realizou, depois o crime e o ponto de volta para o bairro Shell”. Conforme informações do delegado eles possuíam os pontos de informações, como o carro Astra, de cor prata, e um reboque.
Além disso, o delegado destacou uma importante característica do veículo, “um amassado na lateral”. A princípio, as minhas ligações fizeram um levantamento desse tipo de modelo de carro nas regiões vizinhas.
Logo, constatou que o veículo fazia um constante trajeto entre Linhares x Cariacica. Enquanto a investigação seguia, a polícia constatou o veículo no nome de Damião Damasceno, “que já é conhecido da polícia civil”, afirmou o Delegado. Ele já possui passagens e uma longa ficha criminal.
O delegado disse ainda que hoje, ele “tem 100% de certeza que é um crime de viés político”. Ele disse ainda que pelas características no depoimento dos suspeitos, em “não falar nada, dá a entender que é um crime de mando.. ele tá protegendo o mandante”, disse o Delegado Thiago Cavalcante.
RESPOSTA A SOCIEDADE.
O delegado finalizou dizendo que espera indicar e chegar ao mandante até o final dos 30 dias da morte de Jonas, completados no próximo dia 23.
Por fim, ele diz que o mínimo que eles podem fazer é prender o mandante, como forma de resposta à sociedade. ” é inadmissível que no tempo em que vivemos a política seja uma causa de resultado morte”.