CIDADES
Linhares registra primeiro caso da varíola dos macacos
A Secretaria Municipal da Saúde de Linhares confirmou, na manhã desta quarta-feira (31), o primeiro caso da doença Monkeypox, popularmente conhecida como varíola dos macacos no Município. Segundo a Secretaria, trata-se de um homem, de 29 anos. Ele não possui histórico de viagem internacional e, no momento, é investigado um possível contato com pessoas que apresentaram sintomas.
O teste para a confirmação da doença foi realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (LACEN-ES) por exames de identificação genética do vírus. O paciente passou por atendimento médico, cumpriu o isolamento de 21 dias e seguirá sendo monitorado, assim como seus contatantes, pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de Linhares.
A secretaria municipal de Saúde informou que o paciente procurou a rede de saúde, recebeu atendimento médico e foi orientado a permanecer em isolamento domiciliar ainda antes do resultado do exame. Com a confirmação para a doença, a Secretaria realiza o acompanhamento em busca de novos possíveis casos suspeitos no município.
A orientação é que em caso suspeito da doença, o paciente se dirija à Unidade de Saúde mais próxima.
Sintomas
Os sintomas são semelhantes, em menor escala, aos observados em pacientes antigos de varíola: febre, dor de cabeça, dores musculares e dorsais durante os primeiros cinco dias. Depois, aparecem erupções – no rosto, palmas das mãos e solas dos pés -, lesões, pústulas e finalmente crostas.
Como é transmitida?
A infecção nos casos iniciais se deve ao contato direto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou membranas mucosas de animais infectados. A transmissão secundária, de pessoa para pessoa, pode ser resultado do contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias, lesões na pele de uma pessoa infectada ou objetos recentemente contaminados com fluidos biológicos ou materiais das lesões de um paciente.
Como se proteger e evitar o contágio?
O uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos, que também servem para proteger contra a covid-19.
Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a covid-19, mas também contra outras doenças.