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Tripinha, iguaria Linharense, se torna patrimônio cultural imaterial do ES
O salgadinho é uma iguaria que nasceu em Linhares nos anos de 1960
A famosa “Tripinha”, salgado que nasceu em Linhares nos anos 1960 e conquistou o paladar de todos os capixabas, se tornou patrimônio cultural imaterial do Espírito Santo.
A Lei 11.382, do deputado Luiz Durão (PDT), publicada ajudará a eternizar a receita da saudosa cozinheira Anita Paiva.
“A Tripinha foi criada pela dona Anita em um casamento realizado em Linhares no dia 18 de janeiro de 1964. Ao perceber o número de convidados e que não havia mais recheio para a feitura de salgados, ela rapidamente colocou parte da massa no cilindro com dispositivo para taiadela e jogou as fitas numa frigideira com banha de porco quente. Com o sucesso do novo salgadinho, ao ser indagada sobre o nome, dona Anita respondeu com um sorriso maroto: Tripinha! E desde então a receita foi passada de geração em geração e hoje é vendida no comércio regional. Muitas famílias vivem de sua fabricação”, destacou Durão.
O deputado lembrou que bens culturais imateriais são criações de uma comunidade local baseadas em tradições e passadas de geração em geração, tornando-se expressão da identidade regional.
“A Tripinha tem uma relevância importantíssima para toda região norte do Espírito Santo, principalmente de Linhares, tanto para a cultura quanto para a economia. Todos nós temos memórias maravilhosas de infância que envolvem a Tripinha, então é honra ser o autor dessa Lei e eternizar a iguaria, dada a importância sentimental que ela tem para cada um dos linharenses. Estou muito feliz”, disse Luiz Durão.
Veja quais são os ingredientes usados:
1 kg de farinha de trigo, mais ou menos
1 colher de sopa de açúcar
1 colher de sopa de banha1 copo americano de leite
1/2 copo americano de água
Óleo para fritar.