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AstraZeneca afirma que não tem representantes no Brasil.

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AstraZeneca

Em meio a acusações feitas por Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante da Davati Medical Supply no Brasil, de que o agora ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, teria cobrado propina em uma negociação de doses da vacina da AstraZeneca com o governo brasileiro, o laboratório britânico negou que tenha intermediários no Brasil.

Em nota, a farmacêutica afirmou que todas as doses de vacina do laboratório estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais, como o consórcio internacional Covax Facility. A empresa também disse que não disponibiliza vacinas para o mercado privado nem para prefeituras e governos estaduais.

A Davati, com sede nos Estados Unidos, informou ter sido procurada por um de seus representantes no Brasil para que ajudasse a encontrar vacinas contra a Covid-19 para o país. Em nota, a empresa afirmou que providenciou uma proposta ao governo federal a fim de assegurar vacinas, mas que nunca foi formalmente respondida.

Reportagens publicadas na imprensa mineira recentemente indicam que a Davati pode estar fraudando o processo de aquisição de imunizantes. A empresa teria negociado com várias prefeituras, com o objetivo de conseguir uma carta de intenção demonstrando interesse na compra de vacinas da AstraZeneca. Porém, depois de conseguir a carta, as conversas emperraram.

ACUSAÇÃO CONTRA ROBERTO FERREIRA DIAS
Ao jornal Folha de São Paulo, Dominguetti disse ter recebido de Ferreira Dias o pedido de propina de 1 dólar (R$ 4,96) por cada dose da vacina AstraZeneca adquirida pelo governo. Segundo o relato, o pedido do ex-diretor do ministério foi feito durante um jantar em 25 de fevereiro, em um restaurante de um shopping em Brasília.

De acordo com o jornal, Luiz Paulo Dominguetti Pereira disse, durante o jantar, que o diretor do Ministério da Saúde afirmou que, “para trabalhar dentro do ministério, tem que compor com o grupo”. Pereira, então, questionou qual seria esse grupo, e, de acordo com a publicação, o diretor respondeu que o acordo não avançaria se a Davati não compusesse com “o grupo”.

Diante das denúncias, Roberto Ferreira Dias, foi demitido do cargo. A decisão foi tomada pelo governo ainda na terça-feira (29), após a acusação da suposta cobrança de propina vir a público. A oficialização da saída foi publicada na edição desta quarta-feira (30) do Diário Oficial da União (DOU).

PLENO NEWS.

Marketing de conteúdo, acadêmico de Direito e fundador do Portal de Notícias O Singular. Redator de notícias em Política, Fé e de utilidade pública.

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