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Especialista explica como evitar crimes digitais
Você conhece ou já teve um amigo (a) que foi vítima de clonagem no WhatsApp, em que o criminoso se passa pelo dono do smartphone para pedir a parentes e amigos “empréstimos” com depósito em dinheiro? Pois bem, isso é mais comum do que se imagina.
Mas como reagir a essas situações? O que fazer? Como evitar os vazamentos de dados? Quais impactos a invasão pode causar na vida da vítima? Quais os principais golpes digitais? Como evitar essas situações?
Para responder a essas e outras perguntas, a Comissão de Cidadania da Assembleia Legislativa recebeu na última terça-feira (09), às 13 horas, no Plenário Rui Barbosa, o especialista em crimes digitais e mestre em Políticas Públicas, Eduardo Pinheiro Monteiro, que irá falar sobre o tema: “Vazamento de Dados Pessoais e Golpes Digitais”.

O especialista é convidado do vice-presidente da Comissão de Cidadania, deputado Bruno Lamas (PSB).
“Todos os dias alguém me liga dizendo que teve o WhatsApp clonado e que uma pessoa está se passando por ela. E, geralmente, as vítimas são parentes dela porque, de posse de bases de dados que foram vazadas (os criminosos terão acesso a endereços, nome, telefone, filiação e e-mails), fica mais fácil para os criminosos arquitetarem crimes, se passando por filho (a), irmão (a), etc…”, explicou Eduardo Pinheiro.
Segundo ele, só em janeiro foram 223 milhões de brasileiros vivos e mortos que tiveram seus dados vazados e isso ocorre quando há invasão de sistemas, que é muito comum, ou um hacker invade o sistema e copia a base de dados. Ele também lembra que existem casos em que um colaborador, um funcionário, copia os dados em um pen drive e, depois, vende um grande volume deles.
Mas, então, como evitar o vazamento e o que fazer se isso ocorrer?
Para o especialista, “é preciso denunciar nos casos em que a pessoa sabe que seus dados estão sendo usados indevidamente. É importantíssimo, também, fazer o Boletim de Ocorrência policial, o que hoje já pode ser feito em delegacias on-line.”
“E quem foi vítima da clonagem tem de avisar aos parentes e, por fim, enviar um e-mail para o WhatsApp, denunciando a clonagem e solicitando a exclusão daquela linha, da conta que está sendo usada para o golpe”, completou.
Legenda: Eduardo Pinheiro recebeu convite do deputado Bruno Lamas para explicar golpes no WhatsApp. Crédito: Assessoria parlamentar
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