Handebol feminino: brasileiras empatam com as russas

No jogo de estreia das olimpíadas, ambas as equipes marcaram 24 gols

Handebol feminino estreiou nas Olimpíadas contra as russas, atuais campeãs do mundo. E o jogo terminou empatado em 24 a 24 neste sábado (24).

Numa disputa acirrada, as russas foram para o vestiário com dois gols a mais. Na volta do intervalo, se mantiveram à frente. Mas as brasileiras sempre evitando que a diferença ficasse grande demais.

A equipe europeia chegou a ficar três gols à frente em alguns momentos. Mas, já perto dos 10 minutos finais, o time brasileiro deixou tudo igual na quadra. Os minutos finais foram muito emocionantes, com marcados pelas duas seleções. O empate foi mantido por causa de erros das duas equipes nos últimos ataques.

Duda Amorim festejou o empate. “Pra gente tirar um ponto das atuais campeãs olímpicas é um momento muito feliz”. E completou Duda, eleita melhor jogadora do mundo em 2014: “Estou muito feliz com esse resultado”.

O Brasil volta à quadra contra a Hungria, na segunda-feira (26), às 23h (de Brasília).

Capixaba de coração

A ponta direita Alexandra Priscila do Nascimento, mais conhecida como Alê, coleciona títulos. Campeã mundial, melhor jogadora do mundo em 2012 e tetra campeã pan-americana, ela defende mais uma vez o Brasil nos Jogos Olímpicos.

Apesar de nascer em São Paulo, Alê veio com a família morar em Vila Velha muito pequena. Aos 10 anos, treinava seus primeiros dribles. Nove anos depois, saiu da cidade canela-verde para realizar o sonho de se tornar atleta profissional.

Em 2001, quando tinha 20 anos de idade, foi eleita uma das melhores jogadoras de Liga Nacional. E, no ano seguinte, recebeu a primeira convocação para a seleção principal, para jogar o Mundial da Hungria.

A atleta foi contratada pelo time austríaco Hypo Niederösterreich em 2003. Por lá, jogou 11 temporadas, com 20 títulos nacionais. Ela guarda 10 Campeonatos Austríacos, 10 Copas da Áustria e uma Copa Europeia.