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Perseguição: mais uma igreja cristã pode ser fechada na Argélia
Dessa vez as autoridades iniciaram o processo para fechar uma igreja em Tizi Ouzou – região que reúne o maior número de cristãos do país
A perseguição aos cristãos na Argélia tem sido muito acirrada. O governador provincial abriu um processo no dia 2 de fevereiro contra o pastor de uma igreja e o pai dele (proprietário do terreno onde está localizada a igreja). O caso é baseado em um decreto de 2006 que regulamenta o culto não-muçulmano. Ainda não há data para que a Justiça avalie o caso.
Nos últimos anos, várias igrejas foram fechadas sob esta portaria, que exige que o culto não- muçulmano seja realizado apenas em prédios licenciados para esse fim. Porém, a comissão de licenciamento criada sob portaria de 2006 ainda não emitiu uma única licença.
A igreja foi fundada em 2006 e aderiu à EPA (Église Protestante d’Algérie), um grupo legalmente reconhecido de igrejas protestantes na Argélia, em 2011. Tem mais de 90 membros.
Perseguição
O governo empreendeu uma campanha sistemática contra as igrejas protestantes desde novembro de 2017, lacrando 16 prédios da igreja e ordenando pelo menos quatro outras comunidades cristãs a encerrar suas atividades.
A Argélia ocupa o 22º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2022, que classifica os países em que os cristãos são mais perseguidos no mundo. Nesse contexto, durante o último ano, diversos cristãos foram condenados e presos sob acusações de blasfêmia e proselitismo. Autoridades da Argélia se envolveram em uma campanha sistemática contra as igrejas da Igreja Protestante da Argélia.
O que a Portas Abertas faz para ajudar os cristãos na Argélia?
Em cooperação com parceiros e igrejas locais, a Portas Abertas apoia a igreja no Norte da África – região em que a Argélia se encontra – por meio de treinamento de discipulado e liderança, distribuição de Bíblias e literatura cristã, apoio aos meios de subsistência, cuidados pós-trauma, ajuda legal e emergencial e grupos de apoio para mulheres.
Para entender mais e saber como ajudar, acesse a campanha Ajuda para quem mais precisa