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Erick Musso defende a criação da Universidade Federal Vale do Itapemirim
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Erick Musso, encaminhou ao Ministério da Educação carta de apoiamento à criação da Universidade Federal Vale do Itapemirim (UFVI), por meio da autonomização do campus de Alegre da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), contando também com o Departamento de Ciências Florestais e da Madeira de Jerônimo Monteiro.
O presidente acredita que a criação da nova instituição, que leva o nome do principal rio que corta a região, possibilitará consolidar a interiorização da rede de educação superior federal no sul do Espírito Santo, ampliando a democratização do acesso à educação superior pública no Brasil e permitindo canalizar a vocação das unidades da Ufes de Alegre e de Jerônimo Monteiro para o desenvolvimento específico do sul capixaba.
Ainda, de acordo com a carta de apoiamento, os benefícios não terão repercussão em todo o Estado, uma vez que a autonomização do campus de Alegre e do Departamento de Ciências Florestais e da Madeira de Jerônimo Monteiro será elemento potencializador das políticas de desenvolvimento regional promovidas pelo governo federal, com repercussões positivas para o nordeste de Minas Gerais e para o norte do Rio de Janeiro, que fazem fronteira com o sul do Espírito Santo.
Autoria – A criação da Universidade Federal do Vale do Itapemirim é um pleito de autoria do deputado federal Evair Vieira de Melo. Em 2015, o deputado Evair de Melo apresentou à Câmara dos Deputados uma proposta de indicação sugerindo ao Poder Executivo a criação da Universidade Federal Vale do Itapemirim. Em 2021, o parlamentar apresentou o Projeto de Lei nº 2048/2021, que autoriza a criação da Universidade Federal do Vale do Itapemirim (UFVI).
O deputado federal defende que já há maturidade para que o sul do Estado tenha universidade federal própria. Ainda segundo Melo, existem pareceres favoráveis da reitoria da Ufes, da secretaria Executiva do Ministério da Educação, e agora faltam os trâmites burocráticos que são tratados na instância da Presidência da República, onde há estudo de emancipação de alguns campus federais do Brasil.
O deputado ainda pretende reduzir as desigualdades sociais e regionais com a criação da universidade. “A constituição de um polo consubstanciado em uma universidade federal é um poderoso indutor desses mandamentos constitucionais, sobretudo em uma região tal como a do sul capixaba, que tem grandes demandas de desenvolvimento econômico”, afirma na justificativa do projeto.
O fato de que o campus de Alegre e o Departamento de Ciências Florestais e da Madeira de Jerônimo Monteiro já existem faz não ser necessário construir novas estruturas físicas de imediato para a nova instituição federal, não sendo preciso contratar quadro completo de novos servidores para seu funcionamento. Por essa razão, os custos dessa criação seriam reduzidos, com perspectiva de promover atenção especial à região, em função de suas demandas prementes de desenvolvimento regional e social.
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