SAÚDE
ES registra primeira morte pela febre maculosa no ano de 2023

O ES registrou a primeira morte pela febre mucosa no ano de 2023. A vítima é um homem, morador da cidade de Barra de São Francisco, região noroeste do Estado.
Barra de São Francisco é a cidade com o maior número de contaminados, conforme divulgou a Secretaria de Saúde do Estado.
De acordo com a Secretaria de Saúde, já são 10 casos da doença, que é provocada pela picada do carrapato-estrela, infectado com bactérias da família Rickettsia.
Dentre as cidades que possuem casos confirmados, estão: Afonso Cláudio (01), Barra de São Francisco (03), Colatina (01), Mimoso do Sul (02), Nova Venécia (01), Laranja da Terra (01) e Domingos Martins (01). Um total de 10 até a última semana. Já em 2022, foram 25 casos confirmados, sendo 14 curas e 11 óbitos.
A Sesa informou que tem trabalhado em parceria com os municípios para combater a doença. Abaixo estão algumas ações realizadas pela Secretaria:
– a emissão de nota técnica com orientações para conduta clínica dos casos e alerta aos profissionais da Saúde para suspeição da doença;
– capacitações aos profissionais médicos, enfermeiros e agentes de saúde;
– visitas aos locais para acompanhamento in loco; além do trabalho de educação de saúde orientado pela Sesa e promovida pelos municípios.
Governo Federal informa os SINTOMAS
Os principais sintomas da Febre Maculosa são:
- Febre
- Dor de cabeça intensa.
- Náuseas e vômitos.
- Diarreia e dor abdominal.
- Dor muscular constante.
- Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés.
- Gangrena nos dedos e orelhas.
- Paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando paragem respiratória.
Além disso, com a evolução da Febre Maculosa é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas que podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés.
Modo de transmissão
Nos humanos, a febre maculosa brasileira (FMB) é adquirida pela picada do carrapato infectado com riquétsia, e a transmissão geralmente ocorre quando o artrópode permanece aderido ao hospedeiro por um período de 4 a 6 horas.
Nos carrapatos, a perpetuação das riquétsias é possibilitada por meio da transmissão vertical (transovariana), da transmissão estádio-estádio (transestadial) ou da transmissão através da cópula, além da possibilidade de alimentação simultânea de carrapatos infectados com não infectados em animais com suficiente riquetsemia. Os carrapatos permanecem infectados durante toda a vida, em geral de 18 a 36 meses.
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