Evangélica, Vice governadora do ES, Jacqueline Moraes, declara voto em Lula

Jacqueline Moraes declara voto em Lula. A vice-governadora do Estado, Jacqueline Moraes (PSB), declarou, nesta quinta-feira (24), que deve votar no ex-presidente Lula (PT) para presidente da República nas eleições de outubro de 2022.

 A declaração ocorreu durante uma entrevista exclusiva ao programa “De Olho no Poder com Fabi Tostes”, na rádio Jovem Pan News Vitória (90.5 MHz).

“Eu só não votei no Lula no meu primeiro voto, quando votei no Collor. Isso porque eu não tinha consciência política nenhuma até os 26 anos. De lá pra cá, em todas as eleições que eu pude votar, votei no Lula, votei na Dilma, e votaria novamente”, disse Jacqueline.

 “Não preciso declarar agora, mas até o momento, é sim”, disse Jacqueline.

 “O PSB e o PT continuam parceiros, vamos caminhando juntos, até a situação nacional se ajustar. Até lá terá a candidatura do governador Renato Casagrande, a candidatura do senador Fabiano Contarato, e lá na frente vamos ver se conseguimos entrar num acordo, ver se a candidatura de Contarato pode se juntar com a nossa. Alckmin veio para o PSB, vamos aguardar a negociação para ver se ele pode ser vice de Lula, depois disso começa a resolver as questões dos estados”, disse o presidente do PSB capixaba, Alberto Gavini.

A vice governadora disse ser apoiadora do Lula, enquanto seu marido que é ex-vereador, Adilson Avelina, apoia o Bolsonaro ou Moro. Jacqueline afirmou que a relação é “entre tapas e beijos no sentido ideológico”, pois eles “tem pensamentos diferentes”.

De acordo com a socialista, o casal discorda muito de muita coisa, mas ela tenta respeitar. Diante do embate a vice governadora questiona “Mas, como que alguém que é preto e pobre pode apoiar Bolsonaro?”. A frase polemizou e viralizou no meio político capixaba.

O público evangélico é o maior reduto eleitoral do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), pré-candidato a reeleição em 2022. A surpresa para os evangélicos se deu por conta do ex presidente Lula defender pautas contra o que é defendido pelos políticos conservadores, além de ataques a pastores como a fala do Lula “Os pastores serão colocados em seu devido Lular”, soando em tom de ameaça.