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Paralimpíada: natação brasileira colecionando medalhas na água

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O paulista Gabriel Bandeira levou o ouro nos 100m borboleta e o mineiro Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, ficou com a prata nos 100m costas


Paralimpíada é sempre sinônimo de muitas conquistas para o Brasil. E esse ano em Tóquio (Japão), as duas primeiras medalhas brasileiras vieram da natação.

O paulista Gabriel Bandeira e o mineiro Gabriel Geraldo Araújo, também conhecido como Gabrielzinho, fizeram bonito no Centro Aquático.

Bandeira levou o ouro e alcançou novo recorde paralímpico na prova de 100 metros borboleta, da classe S14 (deficiência intelectual), com o tempo de 54s76. Enquanto Gabrielzinho garatiu a medalha de prata na prova dos 100m costas da classe S2 (deficiência físico-motora), com 2min2s47.

Nos 100m borboleta, Bandeira, de 21 anos, deixou para trás o atual recordista mundial, o britânico Reece Dunn, que fez a prova em 55s12. E o australiano Benjamin Hance garantiu o bronze, com o tempo de 56s90.

Já na classe S14, o chileno Alberto Abarza ganhou o ouro com 2min00s40. Enquanto Vladimir Danilenko, do Comitê Olímpico Russo, garantiu o bronze com a marca de 2min02s74.

Mais medalhas

O nadador Daniel Dias conquistou o Bronze, em Tóquio, nos 200 metros nado livre, classe S5. Assim, conquistou sua 25ª medalha e entrou para a história como um dos maiores atletas das Paralimpíadas. O paratleta já levou 14 ouros, sete pratas e quatro bronzes. E ainda pode aumentar a coleção, porque irá disputará mais quatro provas individuais, além do revezamento 4×100.

Daniel Dias leva a 25ª medalha paralímpica da carreira. Foto: Agência Brasil/ Molly Darlington


Além disso, Phelipe Rodrigues ficou com o bronze nos 50m livre, da classe S10. Essa é a oitava medalha do paratleta, que destacou as dificuldades enfrentadas com a pandemia. Porém, também fez questão de aflar sobre o incentivo dos pais à prática esportiva.

Paralimpíada

A delegação brasileira chega ao Japão com 260 atletas. Agora a missão é se manter entre os 10 primeiros países na competição pela 4ª edição consecutiva. Em Pequim 2008, o Brasil ficou em 9º lugar geral. Já em Londres 2012 garantiu a 7ª melhor colocação. Posteriormente, em casa, durante a Rio 2016, fomos o 8º país com o maior número de medalhas.

Ainda como resultado, a delegação brasileira busca o sonho de conquistar sua 100ª medalha de ouro da história das Paralimpíadas. Por enquanto, o Brasil soma 87 ouros nas competições. Em outras palavras, o desafio é grande. No entanto, não é impossível.

Investimentos

A primeira Paralimpíada foi realizada em 1960, na cidade de Roma, Itália. Ela ocorreu somente 64 anos após a primeira edição de uma Olimpíada moderna, em 1896. Porém, o Brasil competiu pela primeira vez somente em 1972. Ao passo que começou a tornar uma potência paralímpica já nos anos de 1980.

O esporte paralímpico brasileiro tem investimentos garantidos desde 2001, graças a Lei Piva. Isso porque, 0,95% do total arrecadado pelos jogos das Loterias Caixa é direcionado ao CPB, fundado em 1995.

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